terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desculpem aos leitores.

Queridos Leitores,
Devido à problemas técnicos, os próximos capítulos deste livro só será postado no fim do mês que vem. Desculpem pela espera, mas garanto que valerá a pena. 
Beijos!!!

A escritora do livro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Prefácio I

    Eu estava absolutamente certa de que estava tendo um pesadelo daqueles horrorosos, em que as cenas mudam com freqüência e em que você nunca sabe o que acontecerá na próxima cena. 
Eu estava em casa com o coração acelerado, ansiosa por algo que aconteceria, depois vi a mim e às minhas amigas do lado de fora da casa, elas abraçavam o vácuo e eu apenas olhava um feixe de luz que vinha vagarosamente em minha direção, eu estava apavorada. Então estávamos em uma floresta escura e orvalhada, haviam vários feixes de luz e eu estava sozinha. Depois apareceram mais feixes de luz e um casal, bem estranho a primeira vista, o garoto era moreno, alto, forte e lindo; a garota era pálida, bochechas rosadas, cabelo ruivo, olhos castanhos dourados, parecia uma boneca.
Eu ouvia as vozes das minha amigas, mas não podia vê-las.
A cena passou de novo e eu estava em outra floresta, acho que até poderia ser em outro país, porque o clima também havia mudado, à minha frente havia mais pontos de luz do que antes, eu me sentia tranqüila e muito confiante, mas por fora meu corpo tremia de medo.
Depois estava em uma mansão grande e bem decorada, não era em nada parecida com as que já estava acostumada a ver no Rio de Janeiro, os feixes de luz estavam lá também, eles se fundiram e se tornaram um só feixe, tão grande que iluminava todo o ambiente. A garota que eu havia visto na floresta chegou na casa e foi subindo as escadas como se fosse dona da casa, ela estava diferente agora, estava grávida.
No momento seguinte, eu me via junto com a Isabelli de frente a uma enorme parede espelhada, vestidas de noiva, não havia nada além de sete feixes de luz ao nosso lado, o meu reflexo parecia uma estátua, sem nenhuma emoção, muito diferente do reflexo de Isabelli, que parecia feliz, minha pele estava mais pálida que de costume e meus olhos pareciam falsos, prontos pra me trair a qualquer momento.
Quando a porta se abriu e a garota chamou pela Alessandra, eu disse:
"A Alê não está aqui, aliás onde está ela?"
A garota olhou nos meus olhos e disse:
"Ela está bem ao seu lado Adrianna, olhe."
Eu olhei, mas nada vi além do feixe de luz. A garota se aproximou de mim e colocou as mãos na minha face. E de repente tudo começou a acontecer de novo, mas em um tipo de visão, uma lembrança. Eu só pude entender que agora éramos vampiros, olhando novamente ao espelho às vi, naturalmente lindas...